Equipamentos de segurança para ambientes confinados: como escolher?

Qualquer operação em um espaço confinado demanda planejamento, programação, avaliações constantes e gestão ativa visando a saúde e segurança do trabalhador. Para minimizar os riscos, é essencial escolher bons equipamentos de segurança para ambientes confinados que, além de se adequarem às necessidades do projeto, favoreçam a adesão dos trabalhadores em campo e sejam de fácil manuseio.

No post de hoje vamos tratar um pouco mais sobre os riscos presentes nos ambientes confinados, o planejamento de atividades e criação de boas práticas, além de claro, como escolher os melhores equipamentos de segurança para ambientes confinados. Para saber mais, não deixe de conferir!

Espaços confinados: onde estão e quais os seus riscos

Espaços confinados são todos aqueles que não foram projetados para a ocupação humana de forma contínua, possuem entrada e saída limitada e sem renovação da atmosfera interior com falta ou enriquecimento de oxigênio. Esses ambientes são considerados de alto risco e, em geral, estão presentes em obras que envolvem escavações, construção de poços, tanques e silos de armazenamento de produtos, vasos de pressão, manutenção de redes hidráulicas, elétricas ou galerias pluviais.

Como são ambientes com pouca ventilação, os espaços confinados podem ter taxas de oxigênio incompatíveis com a sobrevivência (< 18 % ou > 23,5%). Além disso, podem apresentar gases tóxicos ou inflamáveis, que criam riscos de intoxicação, asfixia e explosões. Também é importante destacar que os riscos respiratórios não são os únicos desses espaços. Perigo de soterramento, quedas, choques elétricos e incêndios também estão presentes.

Planejamento de atividades e boas práticas em espaços confinados

Para minimizar a exposição do trabalhador a estes riscos, bem como, evitar acidentes, a NR 33 e a NBR 16 577 trazem uma série de medidas para orientar as empresas e técnicos que atuam nesses locais. Porém, para que essa medidas sejam de fato aderidas por quem atua na operação, é fundamental seguir uma sequência que auxilie a ação dos trabalhadores. Algumas dessas medidas são:

Criar processos permanentes para permissão de entrada
Estabelecer medidas para evitar entradas não autorizadas
Ter um protocolo de identificação e avaliação de riscos antes da entrada dos trabalhadores
Contar com treinamentos periódicos para trabalhadores
Registrar por escrito todos os deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos trabalhadores autorizados
Implementar um serviço de emergência e resgate
Exigir exames médicos admissionais, periódicos e demissionais
Solicitar exames complementares, requisitados pelo médico do trabalho, de acordo com a avaliação do tipo de espaço confinado

Essas são apenas algumas das medidas que devem ter em espaços confinados e estão previstas nas normas que regulamentam a segurança dentro desses ambientes. Porém, não são as únicas e a própria situação da operação pode levar a tomada de mais medidas adicionais.

A escolha dos equipamentos de segurança para ambientes confinados

Hoje, existem inúmeros equipamentos de proteção respiratória. No entanto, para qualquer operação em espaços confinados, mais do que conhecer a lei e as medidas a serem adotadas, é essencial conhecer os riscos e as necessidades que as próprias atividades demandam.

Quando a operação é realizada em um local onde existe o diferença de nível, é imprescindível adotar cintos de segurança e linha de vida. Já o uso de máscaras conectadas a cilindros de oxigênio ou linhas de ar, dependem da operação. Somente alguns equipamentos, como o detector de gases para o monitoramento, serão necessários.

Para saber qual é o equipamento que não pode faltar na operação, é fundamental que haja uma avaliação de riscos prévia que facilite a decisão sobre os equipamentos a serem adotados.

Kit Ar Mandado: uma boa solução para espaços confinados

Pensando nas necessidades mais comuns dos trabalhadores que atuam em espaços confinados, a Breathe criou o “Kit Ar Mandado”. Nesse kit, equipamentos como máscara, lances de mangueiras e sistema de purificação são sempre adequados para cada tipo de serviço, de forma personalizada.

O kit para ar mandado básico é composto por um cavalete filtrante para até três usuários, que tem a função de purificar o ar proveniente da linha de ar já existente ou de um compressor de ar. Esse equipamento é alimentado por mangueiras de ar respirável, que são atóxicas e sem odor, e com bicos de engate rápidos com dupla trava – padrão ar respirável.

Dependendo da aplicação, a proteção respiratória (EPR) pode ser do tipo máscara facial completa com fluxo contínuo, onde não há interrupção do ar de alimentação ao funcionário. Também existe a possibilidade das máscaras de demanda por pressão positiva (PP) que alimenta, o funcionário de acordo com a sua respiração. Essas máscaras, no entanto, são ideais para trabalhos em espaço confinado ou onde a reserva de suprimento de ar seja limitada.

Mangueiras para o kit ar mandado

O kit ar mandado pode ainda ser configurado com os lances de mangueiras com comprimentos de 10, 30 ou 60 metros e que podem ser interligados uns aos outros. As metragens atendem as máximas permitidas nas normas de segurança.

Além disso, as mangueiras utilizadas são atóxicas, possuem rastreabilidade de lote e certificados de conformidade para a aplicação com ar respirável. Elas também suportam as pressões comuns nas redes de ar comprimido industrial. Os engates rápidos utilizados são do tipo dupla trava, seguros e próprios para ar respirável. Embora não se diferenciem de outros padrões para evitar conexões acidentais com outros gases (motivo de muitos acidentes), esse modelo de engate precisa de três movimentos na sequência para desconectar as peças e componentes evitar a desconexão acidental durante os trabalhos.

As mangueiras são fabricadas com resistência mecânica adequada a maioria dos trabalhos com ar mandado e muito difícil estrangular o fluxo de ar que passa por elas.

Monitor de CO para o kit (conforme PPR Fundacentro)

Opcionalmente no painel filtrante pode ser instalado o XAR-LC-CO que é um monitor e detector de a concentração perigosa de CO na linha de ar respirável que passa pelo cavalete filtrante, atendendo ao PPR da Fundacentro.

Purificador Grau D com o kit ar mandado

Além do tradicional kit ar mandado com o painel filtrante, nós contamos com uma outra solução para proteção respiratória em espaços confinados. Trata-se do Purificador de Ar Respirável Portátil – XPAR1000.

Esse equipamento portátil purifica, regula e analisa o ar que alimenta os usuários garantindo ar respirável Grau D como define a NBR 12543:2017. Além de possuir o regulador / redutor de pressão, o pré-filtro e o filtro de carvão ativado, o XPAR1000 conta com filtros coalescentes para remover excessos de água e óleo na fase líquida, excesso de aerodispersóides e aerossóis de óleo e particulados e ainda pode ser equipamento com filtro catalisador de CO. Todos removem odor e leves concentrações de óleo residual da linha de ar, porém só o XPAR1000 é capaz de purificar o ar comprimido em um trabalho pesado na área industrial.

Qualidade e Rastreabilidade dos Equipamentos do Kit

Como operações em ambientes confinados envolvem riscos sérios, é essencial contar com equipamentos de qualidade e que sejam rastreáveis. Na Breathe, todos os equipamentos que fazem parte das nossas soluções são rastreáveis e atendem a um controle da qualidade de cada item. Todos equipamentos são submetidos a diversos critérios de qualidade e desempenho antes de serem liberados para serem alugados. O kit ar mandado possuem máscaras, mangueiras e painel filtrantes com controle de troca de filtros, inspeção e testes periódicos e hoje representa uma ótima solução para empresas que atuam com processos e operações em ambientes confinados.