Riscos da indústria química e farmacêutica

Riscos da indústria química e farmacêutica. A indústria química e a farmacêutica são segmentos vitais para a economia principalmente para o bem-estar mundial, mas ao mesmo tempo, um dos locais mais perigosos para se trabalhar. Os trabalhadores, de fato, estão continuamente expostos a substâncias e vapores que são muitas vezes perigosos e, a longo prazo, podem causar problemas significativos de saúde ocupacional, particularmente ao sistema respiratório.

Os trabalhadores mais vulneráveis ​​são aqueles empregados na preparação de drogas. São eles que entram em contato direto com compostos, preparações e agentes químicos. São dezenas de princípios ativos que podem causar problemas, mas destacar alguns como os oncológicos, imunossupressores, antibióticos, hormônios (anticoncepcionais e reposição) e antirretrovirais.

O perigo químico mais sério e comum é para o sistema respiratório, onde substâncias irritantes e vapores podem causar reações alérgicas graves e levar ao desenvolvimento de doenças crônicas. Para ser mais específico, os trabalhadores deste setor reconhecem que a bronquite crônica é a doença ocupacional mais frequente causada pela exposição a gases, vapores e material particulado resultante de reações químicas. No entanto, existem também doenças mais sutis, como inflamação da pele e do tecido, que às vezes assumem a forma de queimaduras e dermatites que nunca se curam.

Além disso, nos casos mais graves, podem desenvolver-se tumores cardíacos e pulmonares particularmente perigosos chamados mesoteliomas.

O equipamento de proteção individual (EPI) mais adequado

Esses perigos não devem preocupar os trabalhadores e esses trabalhos também não devem ser demonizados desde que os EPIs adequados sejam utilizados e os trabalhadores envolvidos com essas atividades sejam devidamente treinados e conscientizados a respeito dos riscos e maneiras de mitiga-los. Equipamentos de proteção respiratória (EPRs), são dispositivos projetados para proteger o sistema respiratório de partículas e vapores nocivos. Máscaras faciais e respiradores modernos e compactos ajudam a manter a saúde ocupacional mesmo na presença de reagentes particularmente agressivos.

No que diz respeito ao equipamento de proteção individual (EPIs), as máscaras faciais são, sem dúvida, o EPI mais utilizado. Eles são equipados com filtros com diferentes classes de proteção, dependendo do tipo de trabalho a ser realizado. Os filtros bloqueiam as partículas de poeira impedindo que essas e outras substâncias voláteis atinjam o sistema respiratório. Os filtros têm uma vida útil limitada e precisam ser substituídos periodicamente, dependendo da intensidade de uso e concentração dos riscos no ambiente.

Respiradores de ar motorizados

Respiradores purificadores de ar motorizados (PAPR) equipados com uma máscara facial ou com capuzes são dispositivos de última geração para a proteção do sistema respiratório de trabalhadores que operam em ambientes saturados e insalubres, desde que haja uma porcentagem mínima de oxigênio (maior que 19,5%). Este tipo de respirador está equipado com uma unidade motora que utiliza o próprio ar do ambiente contaminado como fonte de suprimento, purificando-a através de filtros combinados de alto desempenho que produzem um fluxo de ar constante criando uma pressão positiva no interior no capuz (ou da máscara facial) que evita que os riscos atinjam o trato respiratório dos trabalhadores. Esses filtros combinados são filtros desenvolvidos para remover particulados, aerossóis e também vapores orgânicos do ambiente garantindo ar com qualidade adequada e dentro dos limites de exposição permitidos pelo PPR da Fundacentro.

Esses respiradores precisam de manutenção preventiva regular e os filtros precisam ser trocados periodicamente para máxima proteção ao sistema respiratório dos trabalhadores.

Os respiradores purificadores de ar motorizados da Breathe são certificados para várias Normas Internacionais, são equipados com uma unidade compacta e leve, que fornece ar limpo e filtrado sob demanda.